Absorção
A água e os sais minerais penetram na planta através das extremidades das raízes, principalmente na zona dos pêlos absorventes, onde as paredes das células são bastante permeáveis.
Após atravessar a epiderme, a água e os sais minerais nela dissolvidos deslocam-se para a região central da raiz. O transporte de água pelo aploplasto é interrompido na região endoderme. As células endodérmicas estão fortemente unidas umas nas outras por meio de cinturões de suberina, as estrias de Caspary, que impedem a água e os sais de atravessar as paredes celulares.
Porem uma vez no interior do cilindro central, os sais minerais são bombeados para o interior das traqueídes e dos elementos de vaso por um tipo especial, chamada células de transferência.
Condução
• Condução da Seiva Bruta: a água e os sais minerais absorvidos pelas raízes do solo sobem até o topo do vegetal através dos vasos lenhosos. Três fenômenos estão envolvidos e atuam juntamente para a subida da seiva das raízes até as folhas.
• Capilaridade: fenômeno físico que resulta das propriedades de adesão e coesão entre as moléculas da água. Como a água é uma substância polar, as pontes de hidrogênio entre as moléculas mantêm a coesão entre elas.
• Pressão de Raiz: ao absorve do solo a seiva por transporte ativo, a raiz fica hipertônica e a água entra nas células por osmose. Essa entrada gera a pressão de raiz
• Controle de transpiração: a transpiração é a perda de água por evaporação que ocorre através da superfície corporal de plantas e animais. Nas plantas, a perda de água para a atmosfera se dá principalmente nas folhas através dos estômatos.
• Estômato: é uma estrutura epidérmica da folha que permite controlar a entrada e saída de gases e de vapor d’água. Um estômato é formado por duas células em forma de rim ou de haltere, ricas em cloroplastos, denominadas células guardas. A entrada de água modifica o formato dessas células, um orifício entre elas é aberto chamado de ostíolo. Na saída de água as células murcham e o ostíolo se fecha.
Diversos fatores ambientais influenciam a abertura dos estômatos além da água entre eles:
• A luz: a maioria das plantas abre os estômatos assim eu o sol nasce, fechando ao anoitecer. Dessa forma a planta recebe gás carbônico para fotossíntese, suprimento de oxigênio para respiração. E a noite o fechamento diminui sensivelmente a perda de água por transpiração.
• Influência de gás carbônico: os estômatos se abrem quando a planta é submetida a baixas concentrações de gás carbônico e se fecha quando a concentração desse se eleva.
• Migração de potássio: a luz ativa a quebra de amido presente nas células e faz com que ácidos sejam produzidos. O aumento desses ácidos propicia a entrada de íons de potássio o que aumenta a pressão osmótica fazendo com que os estômatos se abram.
• Ácido abscísio: quando começa a faltar água na folha, este ácido penetra nas células-guardas e provoca à saída de potássio isso faz com que elas se tornem flácidas e se fechem.
• Condução da Seiva Elaborada: são substancias orgânicas produzidas nas folhas e precisa ser distribuída para todas as partes da planta que não realizam fotossíntese como a raiz, o caule, as flores e os frutos.
Nas células das folhas forma-se a sacarose que chega até o floema. Neste ela é absorvida por transporte ativo pelas células-companheiras os vasos liberianos e passa para o interior da célula do vaso. Com a chegada da sacarose a pressão osmótica aumenta e ela absorve água do xilema vizinho. Com a entrada de sacarose no vaso da folha aumenta o volume de seiva e a pressão da água dentro do vaso. Sabendo que a seiva move-se da região com a pressão hidrostática maior para a de menor.
Hormônios Vegetais
O crescimento e o desenvolvimento das plantas são controlados por complexas interações de fatores internos e externos ao vegetal. Entre os fatores internos destacam-se os hormônios vegetais. Foram até hoje identificados cinco tipos destes hormônios: auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abscísico e etileno. Esses hormônios controlam o desenvolvimento das plantas atuando sobre a divisão, a elongação e a diferenciação de células. Possuem efeitos variados, dependendo do local onde atuam e da sua concentração.
1. Auxina (acido indolacético ou AIA): essa substancia é produzida principalmente no meristema apical do caule e transportada através das células do parênquima até as raízes. O seu transporte é unidirecional e atua também contra a gravidade. Sua função é promover o crescimento das raízes e dos caules assim como inibir o crescimento das gemas laterais até que o ápice da planta esteja na medida certa.
A auxina também estimula o amadurecimento do fruto e permite a produção de frutos sem sementes pulverizando-se auxina sobre flores não polinizadas.
2. Citocinina: estimulam a divisão celular (citocinese). Também retardam o envelhecimento e atuam no desenvolvimento de gemas laterais. São produzidas nas raízes e transportadas através do xilema para todas as partes da planta. Embriões e fruto também produzem citocininas.
3. Gliberelina: promove a germinação de sementes e brotos, estimula o crescimento do caule das folhas, a floração, o desenvolvimento de frutos.
4. Ácido abscísico: inibe o crescimento, fecha os estômatos quando falta água, atua nos períodos estimulando a quebra ou o início de dormência da planta. É produzido no caule, folhas velhas e na coifa.
5. Etileno: produzido por todas as plantas (órgãos) é uma substância incolor e gasosa. Está relacionado ao envelhecimento vegetal e a queda das folhas no outono. Promove o amadurecimento dos frutos dependendo da espécie inibe ou estimula o desenvolvimento de raízes, folhas e flores.
Fotoperiodismo
Diversas etapas de desenvolvimento dos vegetais ocorrem em épocas determinadas do ano. O estímulo ambiental utilizado pelas plantas com mais freqüência é o fotoperíodo que é a duração do dia (período iluminado) em relação à noite (período escuro), em um período de 24 horas. A reação da planta a essa duração e chamado fotoperiodismo.
De acordo com a maneira como pó fotoperiodismo afeta na floração, as plantas podem ser classificadas em três tipos principais: plantas de dia curto (florescem quando a duração da noite é igual ou maior que o fotoperíodo crítico), plantas de dia longo (florescem quando a duração da noite tem duração menor que o fotoperíodo crítico) e plantas indiferentes (florescem em qualquer período dependendo de fatores ambientais, como disponibilidade de água e a temperatura).
O fato de as plantas responderem a estímulos luminosos significa que elas são capazes de perceber luz. O fotorreceptor de respostas à luz é o fitocromo uma proteína de cor azul-esverdeada. É um pigmento responsável pela absorção de luz que influi diretamente na floração e na germinação das sementes. Existem dois tipos: o fitocromo R (inativo) e absorve luz vermelha de comprimento de onda de 660 nanometros e o fitocromo F (ativo) absorve luz vermelha de comprimento de onda mais longo 730 nanometros. Sendo ativo de acordo com sua concentração inibe a floração de plantas de dia curto e estimula as plantas de dia longo.
Nomes: Érika, Keila, Letícia e Stephanie
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